Barreirinha: Comunidade Quilombola de Santa Tereza do Matupiri/Rio Andirá recebe o curso em PPBC
- larissaazevedo013
- 22 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de mar. de 2024
O curso começou no dia 19 de fevereiro e encerra nesta quinta-feira, 22, com o tema “Aquilombando o Cuidado em Saúde Amazônida”

Foto: Arquivo pessoal de Bruno Ramos
Por: Larissa Monteiro/jornalista do Amazonas Cultura
A Comunidade Quilombola de Santa Tereza do Matupiri, por meio de demanda da Federação das Organizações Quilombolas do Município de Barreirinha – AM (FOQMB), recebe o curso de Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade (PPBC), entre os dias 19 e 22 de fevereiro de 2024.
Com a temática “Aquilombando o Cuidado em Saúde Amazônida, o curso tem como facilitadores o quilombola Bruno Maciel Castro Ramos, bacharel em Serviço Social, e o professor Gladson Rosas Hauradou, do curso de Serviço Social do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (Icsez/Ufam). Ao todo, nove quilombolas participam da formação.
O curso em Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade (PPBC) é resultado das parcerias entre a Escola de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (Esp/Usp) e a Universidade do Novo México (UNM/EUA), em articulação com outras universidades brasileiras (Puc/Rio, UFPE, UNB, etc.).
No Amazonas, o curso em PPBC é organizado pelo professor Gladson Rosas Hauradou, líder do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão – Trabalho, Saúde e Serviço Social (Neptrass), e articulado pelo professor Júlio César Schweickard, responsável pelo Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia (LAHPSA).
O principal objetivo do curso é valorizar o uso dos conhecimentos tradicionais no cuidado em saúde, sob a ótica dos quilombolas. Dentre outros objetivos, destacam-se:

Ervas medicinais e seus usos no cuidado à saúde, apresentados pelos quilombos de Santa Tereza (descrito por Bruno Ramos) – (Foto: Arquivo pessoal de Bruno Ramos)
Incluir o empoderamento da comunidade e a participação da comunidade em ações de saúde, programas e pesquisas, e em estratégias de mudança coletiva;
Adquirir habilidades para usar o modelo conceitual de Pesquisa-Ação Participativa (Pap) baseada na comunidade para expandir a participação da comunidade no planejamento, avaliação e pesquisa de ações de saúde e desenvolvimento comunitário;
Aplicar metodologias de diálogo participativo e a pedagogia da educação popular de Paulo Freire, como base central para facilitar a participação e o empoderamento da comunidade;
Apoiar a reflexão pessoal e coletiva sobre os papéis e posições de poder e privilégio de distintos atores sociais (profissionais de saúde, de ONG, líderes comunitários, agentes comunitários, etc.) para incentivar a capacitação e processos participativos;
Compartilhar reflexões e experiências dos participantes.

Quilombolas participam das atividades no curso em PPBC, na comunidade Quilombola de Santa Tereza do Matupiri/rio Andirá (Foto: Arquivo pessoal de Bruno Ramos)
Fonte: com informações do Neptrass e do LAHPSA
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